quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Redes Nacionais articulam em diversas cidades a campanha de proteção de crianças e adolescentes durante o Carnaval


A campanha das Redes Nacionais de Defesa dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes,  “Brinque o carnaval sem brincar com os direitos das crianças e adolescentes”, tem programação confirmada em diversas capitais.

Com o objetivo de divulgar a campanha nacionalmente e sensibilizar o maior número de pessoas durante o Carnaval, as Redes Nacionais estão se articulando com prefeituras e instituições de atendimento a crianças e adolescentes de várias cidades, organizando mobilizações em pontos com grande concentração de turistas.

Segundo Tiana Sento-Sé, membro da coordenação colegiada da Rede Ecpat Brasil, a campanha chama atenção para o fato de que é importante brincar o Carnaval e ao mesmo tempo em que as crianças e adolescentes estejam protegidos. “Nosso objetivo é conscientizar a população para que as situações de violação não sejam naturalizadas, banalizadas”, afirmou.

Ela também faz um alerta para a necessidade de observar situações que possam caracterizar a exploração. “Se a gente observa um comportamento muito estranho com uma criança ou adolescente tem que ficar atento e procurar um policial, segurança ou guarda para avisar sobre o fato. O mesmo com relação a crianças perdidas nesse período; sempre buscar avisar para as autoridades mais próximas ou para a própria organização do evento”.

De acordo com Isa Oliveira, secretária executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), é possível prevenir a violência contra crianças e adolescentes durante esse período. “Uma forma de proteger as crianças e adolescentes é o poder público criar espaços de acolhimento nos locais onde acontecem essas festividades, de forma que os pais dessas crianças possam trabalhar durante o Carnaval, como já ocorre na Bahia”.

Em Brasília (DF), o lançamento nacional da campanha será na quinta-feira (07) na rodoviária do Plano Piloto, às 15h30, com a participação de crianças e adolescentes de instituições como o Vira Vida do SESI, Coletivo da Cidade, Centro Marista Circuito Jovem, Centro Salesiano do Adolescente Trabalhador (Cesam), Aldeias Infantis SOS, Girarte, Fórum DCA de São Sebastião e Rede Social Paranoá.

No Rio de Janeiro (RJ) a mobilização começou na segunda-feira (05), com a distribuição de cartazes nas rodoviárias da cidade. Nos dias 08 e 09 a Rede Ecpat Brasil pretende atingir 20 mil pessoas com a distribuição de cartazes e ventarolas na Rodoviária Novo Rio e a participação do bloco de carnaval do grupo Batuque Batucada do IBISS. No dia 10, o Ecpat Brasil estará no Píer Mauá com banners da campanha e distribuindo ventarolas em português e inglês.

Em Manaus, a campanha será lançada no dia 08 pelo Ecpat Brasil em parceria com as prefeituras e redes locais no Parque dos Bilhares, às 16h. No dia 11, serão distribuídas ventarolas, bandanas e camisetas durante o Carnaboi no sambódromo, à partir das 20h.

Em Olinda a campanha será divulgada pelo Bloco das Bruxas no dia 08, à partir das 15h30 no Largo do Amparo. O bloco é realizado pela ONG Coletivo Mulher Vida.

A União Marista do Brasil também aderiu à campanha e convidou a sua rede para participar nos espaços virtuais de comunicação, como sites, redes sociais e assinatura de e-mails .

A campanha, que possui um blog oficial, está sendo repercutida nas redes sociais Facebook e Twitter.  A programação em diversas cidades pode ser acompanhada pela página http://brincandocarnaval.blogspot.com.br/.

A campanha é uma iniciativa das Redes Nacionais, formada pelo FNPETI, Anced/Seção DCI Brasil), Comitê Nacional, Rede Ecpat Brasil (sigla em inglês para Fim da Prostituição Infantil, da Pornografia Infantil e do Tráfico de Crianças com Finalidades Sexuais), Fórum Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (FNDCA) e parceiros.


Atendimento à imprensa

Caína Castanha
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Assessora de Comunicação
Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI)
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fnpeti.comunica@gmail.com


Um comentário:

  1. Nossa região precisa de uma participação maior na comunidade sobre os festejos. Temos que aprender muito com as experiências de outras regiões para podermos nos organizar. Feliz estou por vocês que estão a frente de belo trabalho.
    Erivan Mauricio

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